Os 3 Melhores Fundos Imobiliários de Junho: Como Montar uma Carteira de FIIs?
Índice
- Fundo Imobiliário GTWR: Um Ativo de Risco com Retorno Atraente
- Fundo Imobiliário KNRI: Um Fundo de Ancoragem com Histórico Sólido
- Fundo Imobiliário HGLG11: Um Fundo de Ancoragem com Potencial de Valorização
- Conclusão: Montando uma Carteira Equilibrada de Fundos Imobiliários
Fundo Imobiliário GTWR: Um Ativo de Risco com Retorno Atraente
O primeiro fundo imobiliário que analisaremos é o GTWR, que se encaixa na categoria de "risco" em nossa carteira do MÊ21. Esse fundo possui características interessantes, como um FFO Yield maior que o Dividend Yield, indicando que está recebendo mais do que está distribuindo.
O GTWR é um fundo mono imóvel e mono inquilino, ou seja, possui apenas um imóvel alugado para um único inquilino, o Banco do Brasil. Essa característica o torna um investimento com maior risco, pois a saída do inquilino pode impactar significativamente o fundo.
No entanto, o GTWR apresenta uma liquidez elevada, com mais de R$ 1 milhão, e um PVP (Preço/Valor Patrimonial) de 0,83, indicando um desconto de 17% em relação ao valor patrimonial. Além disso, o fundo não possui vacância física ou financeira, o que é positivo.
Ao analisar o relatório, vemos que o resultado do fundo foi de R$ 0,81 por cota, ou seja, lucrou mais do que o distribuído, que foi de R$ 0,79 por cota. Essa estabilidade na distribuição desde dezembro de 2022 é um ponto positivo.
No entanto, o risco do GTWR está no fato de ser um fundo mono imóvel e mono inquilino. Caso o Banco do Brasil não renove o contrato de locação em 2028, o fundo pode enfrentar dificuldades. Por esse motivo, o GTWR faz parte da carteira de risco do MÊ21.
Apesar do risco, o retorno mensal de 0,94% do GTWR é atraente quando comparado ao CDI líquido de 0,64% ao mês. Portanto, mesmo com o risco, o GTWR se mostra um investimento interessante para compor uma carteira diversificada.
Fundo Imobiliário KNRI: Um Fundo de Ancoragem com Histórico Sólido
O segundo fundo imobiliário que analisaremos é o KNRI, que se encaixa na categoria de "ancoragem" em nossa carteira do MÊ21. Esse tipo de fundo é caracterizado por um PVP (Preço/Valor Patrimonial) acima de 0,98, indicando que são vendidos a um preço mais caro.
O KNRI é um fundo híbrido, com 47% do portfólio em escritórios e 51% em logística. Ele possui uma alavancagem baixa, de apenas 7%, e uma diversificação significativa, com 95 inquilinos e 12 edifícios corporativos, além de 8 galpões logísticos.
Ao analisar o relatório, vemos que o KNRI vem superando o CDI e o Ibovespa na maioria dos anos, demonstrando uma rentabilidade sólida ao longo do tempo. Isso é característico dos fundos de ancoragem, que buscam proporcionar uma rentabilidade mais estável, mesmo que com um Dividend Yield um pouco menor.
Recentemente, o KNRI realizou uma subscrição de novas cotas, o que fez com que o preço da cota caísse. Isso pode representar uma oportunidade de entrada, já que o fundo possui um histórico positivo e um PVP ainda acima de 1.
Embora o Dividend Yield possa cair temporariamente devido à diluição das novas cotas, o KNRI se mostra um investimento seguro e adequado para compor a parcela de ancoragem de uma carteira diversificada.
Fundo Imobiliário HGLG11: Um Fundo de Ancoragem com Potencial de Valorização
O terceiro fundo imobiliário que analisaremos é o HGLG11, que também se encaixa na categoria de "ancoragem" em nossa carteira do MÊ21. Esse fundo se destaca por sua estratégia de reciclagem de ativos maduros, buscando gerar ganhos de capital.
O HGLG11 possui uma alavancagem de apenas 12% e uma diversificação significativa, com 6 edifícios corporativos e 8 galpões logísticos. Sua taxa de vacância é baixa, de apenas 6,9%, demonstrando a qualidade de seu portfólio.
Apesar de distribuir R$ 1,10 por cota há muito tempo, o HGLG11 vem conseguindo manter esse valor graças a ganhos de capital realizados com a venda e recompra de ativos. Essa estratégia permite que o fundo mantenha uma distribuição atrativa, mesmo em períodos de resultados mais baixos.
Embora o Dividend Yield do HGLG11 possa ficar ameaçado caso o resultado operacional não seja suficiente para manter a distribuição, o fundo se mostra um investimento seguro e com potencial de valorização de cota no longo prazo.
Portanto, o HGLG11 se apresenta como uma opção interessante para compor a parcela de ancoragem de uma carteira diversificada de fundos imobiliários.
Conclusão: Montando uma Carteira Equilibrada de Fundos Imobiliários
Ao analisar esses três fundos imobiliários, podemos perceber a importância de montar uma carteira diversificada, com uma composição equilibrada entre fundos de risco, ancoragem e oportunidade.
O GTWR, apesar de seu risco, oferece um retorno atraente e deve fazer parte da parcela de risco da carteira. Já o KNRI e o HGLG11 se apresentam como opções de ancoragem, proporcionando uma rentabilidade mais estável e segura.
Ao combinar esses diferentes perfis de investimento, é possível construir uma carteira de fundos imobiliários que atenda aos seus objetivos de investimento, com uma diversificação adequada e um equilíbrio entre risco e retorno.
Lembre-se de sempre realizar suas próprias análises e avaliações antes de tomar qualquer decisão de investimento. E não deixe de participar da Imersão Liberdade com Dividendos, onde você poderá aprender ainda mais sobre a construção de uma carteira de investimentos diversificada e eficiente.
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